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7 riscos de não ter um palete padrão PBR [+ case sério para evitar]

O palete padrão PBR foi criado em 1990 por diversos motivos, entre eles estão a otimização do transporte, movimentação e armazenamento de produtos, além da padronização nos supermercados. Hoje em dia, ele é utilizado em inúmeros setores também. Saiba mais!

 

Caro leitor,

Vamos ser sinceros. Fomos motivados a fazer esse conteúdo por causa de uma situação muito séria, que aconteceu em um supermercado do Maranhão.

Estamos sensibilizados com essa situação, mas não poderíamos deixar de mostrar aqui o motivo da nossa insistência em falar sobre o palete padrão PBR; afinal, essa situação pode acontecer na sua empresa e NÃO queremos isso.

Dia após dia, conversamos com nossos clientes sobre a necessidade de contar com o palete padrão PBR de qualidade e o assunto é mais sério do que você imagina. Alguns simplesmente optam por produtos mais baratos e sem certificação, mas as consequências são grandes.

Ao optar por um palete inferior, que não aguenta o peso que seus produtos têm, ou um palete sem padronização, os riscos são altos (dos mais leves aos mais pesados, como os acidentes, por exemplo).

Optar por preço em vez da qualidade do produto, nesse caso, é uma opção irresponsável. Se você discorda, leia este artigo e vamos mostrar 7 motivos pelos quais essa afirmação é muito séria e faz parte da sua realidade.

1 – Perda ou prejuízo com produtos

Uma das utilidades do palete padrão PBR é a proteção dos produtos. Ao usar um palete que não tenha o tamanho padrão e capacidade de carga necessária para suportar seus produtos, eles estarão desprotegidos.

Deixando suas mercadorias sem uma paletização correta, é mais comum que você tenha prejuízos com produtos danificados, avariados ou até mesmo a perda de muitos deles.

O palete padrão PBR foi criado em 1990 pela ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) para atender a todos os métodos de estocagem, movimentação e sistemas. Isso garante segurança para os seus produtos.

 

 

2 – Processo desorganizado

A falta de mecanização no processo logístico torna as etapas mais desorganizadas, aumentando o tempo no transporte, no armazenamento e na movimentação.

Imagine que cada empresa do ciclo produtivo da mercadoria utilize um palete diferente. Já imaginou como isso vai dificultar a movimentação dos produtos? 

Além disso, ao armazenar as mercadorias sem a padronização e paletização, fica mais difícil encontrar os produtos e de controlar o inventário, deixando o estoque e todas as demais etapas desorganizadas e sem um fluxo.

 

3 – Ficar fora do exigido por lei

Em alguns setores, como da saúde, por exemplo, a paletização da carga é obrigatória em todas as etapas que envolvam os produtos, como:

  • No estoque
  • No transporte
  • Quando o destinatário exigir
  • Nos processos de recebimentos e envios de insumos

Ter um palete padrão PBR deixa seus processos dentro da lei, com um produto que realmente é certificado e homologado por uma associação séria, que valoriza os processos, a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados).

 

4 – Menor produtividade

Quanto mais trabalho braçal e falta de adaptação houver no seu processo logístico, menor será a produtividade. A alta rotatividade das cargas requer etapas mais fluidas e automatizadas.

Não contar com um palete padrão PBR é um erro, já que cada carga e descarga, movimentação no estoque ou controle de inventário vai demorar mais que o normal, custando o tempo dos seus colaboradores (que, nesse caso, significa dinheiro).

 

 

5 – Maiores custos com movimentação e armazenamento

Para ter ideia, 40 a 50% dos custos da movimentação podem ser reduzidos com o uso do palete padrão PBR. Isso porque a quantidade de rótulos e etiquetas diminui, além da necessidade da mão de obra.

Sem o palete padrão PBR, suas mercadorias podem acabar “amontoadas” em diversos paletes de tamanhos diferentes e que não se encaixam no seu espaço de armazenamento.

A paletização com o PBR torna a entrada e saída das mercadorias no palete mais organizada, além de aproveitar cada espaço disponível do seu estoque. 

Isso é garantido pela normatização, que foi feita exatamente para se adequar aos armazéns, principalmente os automáticos.

 

6 – Gasto excessivo de tempo com transporte e armazenamento

O gasto de tempo é um dos principais vilões no processo logístico (principalmente em transporte e armazenamento). Algumas empresas, por exemplo, usam paletes diferentes para cada etapa, o que aumenta o tempo de carregamento e descarregamento das mercadorias.

Ter um palete que se encaixe em todos os processos diminui o gasto excessivo de tempo com transporte e armazenamento, proporcionando maior flexibilidade e processos mais estruturados.

Uma das utilizações do palete padrão PBR que diminui o seu gasto de tempo é a possibilidade de usar empilhadeiras para movimentar as mercadorias, reduzindo o esforço braçal e deixando seus processos mais automáticos.

O palete padrão PBR pode ser movimentado facilmente sem danificar os produtos e suportando a carga de 1.200 kg – em cargas estáticas, apoiadas em superfícies planas, eles suportam 3.000 kg; já em cargas apoiadas em porta paletes, o peso máximo é de 1.200 kg.

 

7 – Falta de segurança para os colaboradores e clientes

Uma das consequências mais sérias de não usar o palete padrão PBR é o grande risco de acidente – principalmente se você conta com um grande volume de produtos, como os supermercados, por exemplo.

Entendemos que você não pode perder tempo na logística, então você e seus colaboradores estão sempre “correndo contra o tempo”, mas é essa pressa que possibilita os erros com graves consequências.

No armazenamento e movimentação dos produtos, a qualidade do palete, a padronização e a certificação, são essenciais para garantir que todas as etapas serão seguras.

Do contrário, o palete pode não aguentar o peso necessário e desmoronar, em um efeito cascata. Provavelmente, foi isso que aconteceu no Maranhão.

 

[CASE SÉRIO] – Gôndolas de um mercado caem em efeito dominó e matam uma pessoa

Nesta matéria do Uol, vimos que 8 pessoas ficaram feridas e uma pessoa morreu no supermercado Mix Atacarejo em São Luís, Maranhão, depois que uma gôndola caiu e ‘levou’ outras junto, causando um efeito cascata.

O acidente foi grave e, segundo as primeiras apurações, uma das causas do acidente foi a tentativa de tirar o excesso de peso de um bloco de palete por meio da empilhadeira.

A verdade é que não temos certeza sobre os paletes utilizados e se a causa foi realmente o excesso de peso, mas podemos afirmar que acidentes graves como esse podem ser causados por paletes ruins, como:

  • Palete sem condições de uso, com muito tempo de utilização e desgastado;
  • Palete sem certificação, feito com madeira duvidosa e sem qualidade o suficiente;
  • Palete sem padronização, que não se encaixa perfeitamente em todos os processos da empresa;
  • Excesso do peso em um palete, já que cada tipo tem um limite – muitos compram um palete sem padronização e esperam que ele tenha a capacidade de peso do PBR.

Esses e outros problemas só acontecem porque muitos dão espaço para amadores no mercado da fabricação de paletes, que não se preocupam com processos seguros e certificados; tudo isso porque eles querem pagar mais barato.

A pergunta que fica é: a segurança dos seus funcionários, clientes e produtos e a reputação da sua empresa vale quanto?

Nós não colocamos preço nisso. Sabemos que nossos clientes estão satisfeitos e só usamos nosso tempo para escrever sobre o assunto porque nos preocupamos com você.

 

P.S.: Para você que caiu de “paraquedas” aqui nesse artigo e não sabe nada sobre palete padrão PBR, aconselhamos que leia esses outros conteúdos:

Tipos de paletes PBR: existe mais de um? O que considerar na compra?

Palete PBR: o que é e para que serve esse tipo de material?

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